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sexta-feira, 5 de abril de 2013

Seu Herói


Ah minha pequena se pudesse te ajudar
Tu não sofrerias nem irias chorar
Tuas lagrimas seriam de alegria
Ninguém te zombaria
Teus dias seriam poesia e jamais ia chorar

Ah minha pequena se eu pudesse te ajudar
Estarias ao meu lado, onde é o seu lugar
 E todo dia iria te acordar com muitos beijos
E dizer que te quero que te venero
E toda a coisa que se diz a quem se ama

Ah minha pequena se eu pudesse te ajudar
Se pudesse te curar com uma vacina
Acabaria com a sina,
Mas não há remédios pra certas dores do coração

Ah minha pequena se eu pudesse te acordar
Dos sonhos que não podem ser realizados
Se eu pudesse te salvar
Das mentiras que viram fatos

Eu seria teu herói
E seria de bom grado
Ah seria sim,
Mas acontece que nem consigo ajudar a mim.

Miséria

Arte de Portinari

Abaixe a cabeça e veja quem estar em baixo
São as vitimas da soberba
São os pobres proletários
Abaixe a cabeça, veja abaixo do baixo
Não há avareza
Há mendigos nas ruas
Há bandidos nos bairros
Abaixe a cabeça, continue, olhe de cima,
Veras apenas, fome, miséria, chacina,

Levante a cabeça, és rico e feliz,
Fingindo que não viste, erguendo o nariz,
Levantas a cabeça, pois tem medo de ser decapitado,
Tem medo de cair e ser enganado
Pois ver que em baixo da pobreza
Há um povo abaixo do baixo.






enquanto o "sempre" não acabar

arte de João Cristino da Silva

Esse querer-te sem me quereres
O motivo de meu lamento
O meu medo de não me teres
E que eu caia em esquecimento,

É de suas caricias que tenho vontade
De seus lábios sou tão sedento
Se não te vejo morro de saudade
E rogo seu nome ao vento

Eu quero a chave da tua porta
E não me importa oque eles dizem por aí
E quero agora e não demora
E não duvide que vá conseguir

Você sempre foi o que mais quis
Mas nunca fui quem você quer
Então vem cá, vem ser feliz
Que pra sempre vou te amar
Se o ‘sempre’ não acabar.