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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

O Fingidor

devoto do ocultismo
Estudioso da astrologia
Seguidor do esoterismo
cd
O poeta é um fingidor. Finge tão completamente Que chega a fingir que é dor A dor que deveras sente.
- Fernando Pessoa
ba

Filho da poesia,
Filho de Portugal
Também terra de Cabral,
                    
Poeta de muitas faces
De muitas fazes
De poucos risos
Poucos amigos,
Casado com a loucura
E com crises existências
Amante das leituras
Não superficiais
O místico
Amigo de Sá carneiro
Heterônimo Alberto Caeiro
Álvaro de campos
Ricardo Reis
Nascido em Lisboa
Fez versos sobre reis
Foi Fernando Pessoa                       

summa solitate



De repente me bate a saudade
Nem sei do que sinto falta na verdade
Na minha cara bate a nostalgia,
Que saudade sinto da boemia,
Dos velhos amigos, das antigas companhias,
Das musicas na madrugada
Da comida requentada
De tudo que tive um dia

De tudo que nunca tive
Nem ei de ter ou pensei que tivesse
Ou pensei que soubesse
E pensei que soubesse
E pensei que tivesse,
Mas só sei da poesia,
Mas só tenho a nostalgia.                                

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Pobre rima


As vezes rimo por rimar
Não que queira-te mal ‘amar
É que as vezes escrevo sem afinco,
Sem esperar qualquer sentido

Na pobreza da rima
Não espero grande filosofia
Nem grande poesia
As vezes apenas rimo por rimar.                                                                   

Não veio nimguém


Esperei por ti, tu não vieste.
Esperei por desculpas, essa não veio,
 Esperei a amiga e ela chegou tarde,
Esperei o ônibus, mas já havia passado,
Esperei o amor, só havia paixão,
Esperei alegria, achei solidão,
Esperei a amada veio frieza
Esperei outrem não veio ninguém.

É preciso navegar


Vem hoje o dia vai ser melhor
Vem que eu te mostro, não sou pior
Que esse teu velho orgulho

Vem. Dê-me seus braços vem me beijar
 Se quiser vou te dar o mar
Então vamos navegar

Vem, mas não vá assim tão fundo.
navegar é preciso-Fernando Pessoa
Tenho medo do grande mundo
Por favor, não se perca.

Vem e embarque no meu navio
Hoje eu vim lá da grande Rio
Meu amor não se perca no mar

Vem, precisamos navegar
Conhecer um outro lugar
Que não sejatão sujo
Tão melhor que o orgulho
Que não seja tão fundo
Que não seja este mundo
Que não seja imundo
Que não seja este mundo

Precisamos navegar no mar
Conhecer outro lugar.                                                                                          

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Contos de fadas


Hoje acordei de madrugada
Lembrei-me das flores que lhe dei,
Do nosso amor conto-de-fadas
Lhe juro jamais pensei
Que o nosso amor fosse maçada
Com solidão já mais pensei,
Mas se você não quer mais nada
Então por ti não morrerei.
Então que acabe o conto-de-fadas,
Mas não devolva oque lhe dei
E se você não quer mais nada
Então esqueça que te amei

Hoje acordei de madrugada,
Lembrei-me dos planos que fizemos
Do nosso amor conto-de-fadas
De tudo que não vivemos
Das saídas com a moçada
De tudo que rimos ou sofremos
Da janela estrelada
Do dia em que nos conhecemos
Ah..o dia em que nos conhecemos.

Hoje acordei de madrugada e quase não durmo
Multei-me a bicho noturno
Tão triste; soturno.
Que já não me conheço
E às vezes te esqueço,
Mas sempre me recordo
E já não mais suporto
Pois toda madrugada acordo
E de novo...e de novo recordo desse conto-de-fadas.