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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Café de Carpe Diem


café de carpe diem

Ai que sono,
Mas ainda não posso dormir
Há muito oque fazer
Tantos livros para ler
Tantos poemas pra escrever.

Ora essa, dormir para que?
Amanha o sol pode não nascer
Quem sabe mais tarde acabo a morrer
E se amanhã morro, oque fiz agora
Amanhã não poderei fazer,

Mas estou vivo agora
Há um mundo inteiro lá fora
Esperando por mim
Tomarei meu café de “carpe diem”
Farei e irei onde tiver que ir
Para então dormir.

Mário Fernando Oliveira Silva


quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Eu sou Lirico


eu-lirico

Eu sou lírico, nem existo.Sou fruto da imaginação
De alguém que se isolou em solidão
 Eu sou lírico, mas escrevo versos,
Versos que de mim foram roubados
Mas se quem roubou tiver em lagrimas imerso
Posso fingir ter abandonado, 
 Eu prefiro não existir
Posso estar aqui e ali
Posso ser oque quiser
Homem ou mulher
Não há diferença quando se é oque é
 E oque eu sou?
Eu sou lírico, nem existo,
Sou fruto da imaginação
De alguém que se isolou na solidão.


de: Mário Fernando Oliveira silva

dedico ao eu-lirico por fazer coisas que eu nunca poderei fazer ou ser.
e a Fernando Pessoa por ser um eu-lirico ^^

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

A triste menina que rir


Ela estar cansada de sua rotina
Cansada de sua vida,
Resta-lhe o café e a nicotina
Para ajudar em sua falsa alegria

Porem nem sempre é suficiente
Usa de aguardente
Pra não lembrar que sofria

Já não tem amigas
Pois não confia em ninguém
So vive das migas
Que são deixadas por alguém

Em sua boca um sorriso gélido
E um vocábulo treslido,
A menina feliz agora é triste
Não acredita em nada que existe
Anda em bares, vomita nos banheiros.
Já não acredita no amor verdadeiro

A menina que rir tentou a morte
Feriu os pulsos com um corte
Mas com um pouco de sorte
Conseguiu ficar viva
A menina que ria um dia foi minha
Mas se perdeu em álcool quando eu a tinha,

A menina que ria agora chora
Pois quer ir embora
Para um mundo a fora
E não mais voltar.

sábado, 17 de dezembro de 2011

O fim


A morte, que sei eu dela?
Se para alguns é o fim da vida
Para outros a morte é bela.

A vida, oque sei eu dela?
Será que ela termina com a morte
Ou é a morte que termina com ela?

Vida e morte, e quem estar no meio?
Não há meio
Morte e vida andam juntas
Partilhando do mesmo seio,

Mas uma coisa é certa
Só quem vive tem a sorte
De encontrar a morte

Sorte? Talvez seja azar
Ir para outro lugar
Talvez lugar algum
Ir para não voltar
Sem despedida comum.


quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Além da dose


Estou certo, não preciso de álcool
Não preciso de droga alguma,
Não preciso afogar minha mente em uma suja bruma,

Talvez beba quando estiver em profunda melancolia
Mas não reclamo,
De minha tristeza sairá a mais bela poesia.

Não preciso de álcool, pois minha mente vai além da dose,
Não preciso de uma falsa alegria
Muito menos de overdose.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Não peça-me a lua


Não venha pedi-me a lua
Pois ela é tão minha quanto sua
Não venha pedi-me as estrelas
Pois estão tão longe, mal posso vê-las

Peça-me  amor
Quem sabe uma flor
Tão belas são as cousas corriqueiras,
Peça-me algo tangível, não me peça asneira

Peça-me algo tangível
Ou um sentimento invisível
Te darei de qualquer maneira

Peça-me algo belo
Um sentimento sincero
Mas não peça asneira.


quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

O homem invisivel

o homem invisível
Conheci um louco
Que também é são
Diz que sabe de tudo um pouco
Pois eu digo que não,
sei  ele sabe mais que isso
Já curou um irmão e não se glorificar disso

Há quem diga o ouviu
Há quem diga que ele não existe,
Não sou um dos que o viu
Mas com ele não fico triste

E apesar de com ele não entristecer
Tão cedo não quero vê-lo
Não que não queira o conhecer
É que de minha hora tenho medo.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

o Ciclo


 
La vem o amor novamente
Vem assim de repente
Como quem não quer nada
Vem fazendo manha
Mas logo se acanha quando ver a amada

La se foi o amor de novo
Com sua cara de bobo
Parando em bares para encher a cara
La se vai o amor embora
Vai pois ainda chora quando ver a amada

La vem o amor novamente...

O homem e a solidão



Homem- sai daqui solidão, não quero teus braços frios
Solidão- ora..quem mandou ser tão vil
Homem- não sou vil nem temo à ti
Solidão- se não me teme porque hei de partir?
Homem- porque não aguento esses teus gritos de silencio
E nas noites de dor es tu meu tormento
Solidão- e oque quer que eu faça?
Homem- quero que parta
Solidão- partir para onde?
Homem- para longe..e não chegue perto de mim
Solidão- acredita q assim me daria um fim?
Homem- pois creio que sim
Solidão- ora meu caro..sou sim a solidão e sei que não te trago alegria
Mas de certo sou tua única companhia
E mesmo que eu parta ainda estarei contigo todos os dias.
Mário Fernando Oliveira Silva 

sábado, 19 de novembro de 2011

Palavras são perigosas


Palavras são perigosas,
pois podem ser mal interpretadas
Por mais que sua mensagem seja generosa
Há quem tende a complica-las,

Não acredito em palavras, prefiro os gestos
Esses singelos, não machucam ninguém
Acredito nos sentimentos
são mais fáceis de entender quando mostrado a alguém

É bem mais fácil de dizer “eu te amo”
Do  que demonstrar isso a alguém
O difícil é mostrar que isso é verdade ao invés de esperar um “eu também”.

sábado, 5 de novembro de 2011

Minha eterna amiga II

Raylane Oliveira (prima)
Ha tempos te conheço
Mas nunca me esqueço
Do quanto es importante pra mim
Es mais que uma amiga
Es minha irmã, minha vida
E jamais deixarei nossa amizade chegar ao fim

Es minha amiga,
Em meu coração será sempre bem vinda
Pois es tão doce e linda
Que não há como não amar a ti.


Es minha prima, irmã, vida,
minha eterna amiga.

                                                      21 de setembro de 2011
D:e Mario Fernando Oliveira S.
Para: Raylane Oliveira

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Amor não é dor

amor não é dor

Como pode alguém não querer amar
E dizer que estar sofrendo
Ficar a difamar, dizer que estar morrendo.
Quem ama, ama
E não se engana
Quem sofre, sofre por te sido enganado
E não por ter sido amado.

Como podo alguém gritar aos quatros ventos
Dizer que quer tempo,
Que não ama ninguém.
Não há como não sofrer
Não há aquele que não será enganado
Mas não é pelo amor que você vai morrer
Não é pelo amor que será abandonado.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Meu paradoxo


Tenho andado tão feliz que isso me entristece
É este meu contentamento que me aborrece
Quero um algo a mais
Mas não consigo ir atrás
Quero ir em frente,
Fugir desse contentamento descontente

Seria mais fácil se eu acreditasse que amanha é o ultimo dia
Ou se tivesse a coragem de um porre
E uma bela companhia,
Talvez assim eu acreditasse
Nesta minha alegria
E quem sabe viveria um pouco mais meus dias.

Mario Oliveira

domingo, 23 de outubro de 2011

Os gatos não roem sapatos

Gatos, gatos,  gatos
Nãos são como os cachorros que roem sapatos
São bons companheiros que comem ratos
São independentes,
Não fazem suas besteiras em qualquer lugar
As vezem irritam agente        
Quando arrumam algum móvel pra arranhar

Quem nunca ouviu aquele “rom rom”,
Não sabe o quanto é bom,
Quando ele vem de fininho
Roçando na perna querendo carinho,
Mas há quem prefira os cachorros
Eca! Eu prefiro os gatos
Companheiros solitários
Às vezes eles roubam comida
Mas só quando não tem ratos
Os cachorros são bons
Mas prefiro os gatos
Ao menos eles não roem os sapatos.

para os meus gatos que tenho e tive: Zé, Salém, Lolita, Lulu, Lili, Latosa,Vitiligo, Tolosa,  (esqueci alguns rs)

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Amar-te

Amar-te é querer-te cada vez mais
É achar motivos p não te deixar em paz
É larga toda uma vida p fica contigo
É jamais pensar em ser só teu amigo

Amar-te é te querer todos os dias
É quere teu bem por toda vida
É te proteger de todo perigo
É jamais pensar em ser só teu amigo

Amo-te além de tuas frescuras
Além do sofrimento
Além de tuas ternuras

Amo-te além do meu pranto
Ah se você soubesse
Quanto amo teu encanto



Simples poesia

Passo a madrugada com meu violão
Rezando aos deuses por expiração
Leio frases, poemas, livros de poesia
Mas não encontro oque queria
O sono vem chegando
Jogo-me na cama e vou me deitando
Já são 05h00min da manha
Já é outro dia
E eu só consegui escrever essa simples poesia.

                                                                                       Mário Fernando Oliveira Silva.
1 de junho de 2011
 Para:  O Tédio

Meu anjo

Tu és minha amada
O anjo que tanto esperava
Tao grande é tua beleza
Que não há quem não te desejas

E não há quem te desejes mais que eu
Não há amor que eu queira si não for o seu
Tu és minha amada
O anjo que tanto esperava
És tu a quem amo
E de tal sentimento não me engano.




                                                                                                       Mário Fernando Oliveira Silva.
28 de julho de 2011


quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Vem comigo

Não fique assim tão triste
Não ver que o amor existe?!
Levante a sua cabeça
Vem meu bem e não esqueça
Que se você quiser nos podemos
Chorar bem juntinhos
Se você quiser nos podemos
Fugir pro nosso ninho

Não fique assim tão triste
Não ver que o amor existe?
Vem meu bem sem tristeza
Venha e não se aborreça
E Se você quiser vir comigo
Não terá mais melancolia
Se você quiser vir comigo
Te darei amor e alegria
O céu e a poesia
Mas...
Não fique assim tão triste

Maquina do tempo

Eu queria ter uma maquina do tempo
Uma que se mova pelos caminhos do vento
Pra volta ao passado e fica ao seu lado

Já que não tenho um lugar no seu futuro
Me escondo no quarto, no meu canto escuro
Ja que não tenho um lugar no seu presente
Vivo minha vida enquanto você fica ausente
Já que eu não posso ir pra frente gora eu quero voltar

Eu queria tanto te ver novamente
Ouvi a sua voz assim de repente
Fica ao seu lado, como era no passado
Como as minhas lembranças de quando éramos crianças

Já que não tenho um lugar no seu futuro
Me escondo no quarto, no meu canto escuro
ja que não tenho um lugar no seu presente
Vivo minha vida enquanto você segue em frente
Já que eu não posso ir pra frente gora eu quero voltar

Eu queria ter uma maquina do tempo
Uma que se mova pelos caminhos do vento
Pra volta ao passado e fica ao seu lado

Já que eu não posso fica ao seu lado
Faço de tudo pra voltar ao passado
Já que não posso viver nesse seu presente
Invento maquinas pra não te ver ausente
Já que eu não posso ir pra frente agora eu quero voltar.

Amigo de madeira

Ah o meu grande amigo é de poucas palavras
Mas esta sempre comigo,
Não come, não ama.
Mas si você pensa que ele não tem sentimentos se engana
Nunca vi alguém pra chorar tanto
Embora tenha uma boca que não se meche
Seu choro é sincero
Não tem lagrimas só alguns berros
Meu amigo tem um choro sincero porque recebe as minhas tristezas
Um sentimento puro de grande beleza,
É verdade que a boca dele não se meche e que ele tem só um braço
Mas também é verdade que dele sai um belo som com suas cordas de aço
É bem verdade que meu amigo é um violão
É bem verdade que eu o tenho como irmão.

Mario Fernando Oliveira Silva
 4 de outubro de 2011

Minha eterna amiga

Es parte de minha vida
Minha eterna amiga
Por ti tenho grande carinho
Mais doce que qualquer vinho

Jamais quero vê-la chorar
Pois aquele que te deixar triste
Terei eu que matar

Ajudarei no que for em tua longa vida
Desde que pra sempre
Seja minha amiga.
                                                                                                                   Mário Fernando oliveira Siva                                                                                                             
                                                                         16 de agosto de 2011
                                                                                                                  Para: Micaela Quaresma

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Teu cheiro

Teu cheiro

Em minha cama ainda sinto seu cheiro
É um cheiro bom que não sei explicar
É como seu corpo  estivesse aqui por inteiro
É como um recardo pra que eu não esqueça de te amar

Em minha mente ainda vejo seu rosto
Talvez seja só meu desejo
Pois é bem verdade que quero seu corpo
É bem verdade que quero seus beijos

Em minha cama ainda sinto seu cheiro
Que vai sumindo pouco a pouco
Eu sei ninguém foi seu primeiro
E com isso me deixas louco.



Pedras de vidro

Pedras de vidro
Eu pensei que meu coração fosse como pedra
Mas estava enganado
Qualquer coisa o quebra
Eu o expus a facas
E elas o furaram
Eram facas de magoas que em cheio lhe acertaram
Pensei que meu coração fosse como pedra
Mas estava enganado
Qualquer coisa o quebra
Eu o deixei na chuva
E essa o molhou
Uma chuva tão triste
Que aos poucos o afogou
Eu pensei que o seu coração fosse apenas meu
Mas estava enganado
Você não me deu
Deu a outro ser
Um que eu não conheço
Nem quero saber
Pois eu pensei que o seu coração fosse meu
Mas estava enganado
O seu já morreu.


Flores

Flores
Hoje eu vi a morte
E ela estava sozinha
Não olhei em seus olhos
Pois olhos não tinha
Não ouvi seus  passos
Pois a morte não caminha
Mas sentir seu cheiro
E cheirava a flores
Flores de enterros de muitos amores
Amores feridos
Um tanto esquecidos
Pois esquecemos amores
Mas nunca nossas dores

Hoje eu vi a morte
E ela cheirava a flores
Flores de enterros de muitos amores
Amores que tive, que conheci
E ate mesmo  os que nunca vi
Por isso  eu bebo, por isso eu fumo
Pra que eu não tenha que lembra desse mundo
Por isso que bebo, por isso  eu fumo
Pra que eu espante esses meus moribundos

Hoje eu vi a morte e ela me falou
Que a vida só vale apena se houver amor
Hoje eu vi a morte e ela me ensinou
Que a vida só tem sentindo com rock roll
Por isso que eu bebo, por isso que eu fumo
Pra que eu não tenha que lembra desse mundo
Por isso eu bebo, por isso eu fumo
                                                         Pra que eu espante esses meus moribundos

O "play" da vida

As minhas mentiras já não me fazem sentido
De tanto dize-las  eu já acredito
Já não consigo me enganar
Não tem motivos pra te culpar
A culpa é minha, só minha

Só vivo pensando no tempo em que desperdicei
É incrível ver no que me tornei
Me perdendo em bar em bar
Não  tenho tempo pra me amar
Cadê o “play” da vida?

Eu sei que eu não deveria cai nesse abismo
Eu sei já me disseram que o mundo é um moinho
Já não consigo me enganar
Não tem motivos pra te culpar
A culpa é minha, só minha



                                                                          30/08/2011             Mário oliveira

Café

Café
Preto tu é
Às vezes forte, às vezes fraco
Adoro bebe-lo, mas nem sempre  te faço
Alguns te bebem sozinho
Outros com cigarro
Alguns te querem docinho
Outros, amargo
Não importa como seja
Pode ser com canela e cereja
Ou um simples pão com manteiga
Café e bom e não tem hora
Bebe quem tá solteiro
Bebe quem namora
Café e bom e não tem hora.




                                                             Mário Fernando oliveira silva                       
25 de agosto de 2011

olhos traiçoeiros

Meus olhos me traem
Quando digo que não,
Eles teimam em dizer sim
Isto acaba comigo
Me leva a um poço sem fim
Olho para o canto
Mas quando percebo estou olhando pra você
De novo caio em pranto
E mais uma vez eu finjo te esquecer.

                                                                             Mário Fernando Oliveira Silva
13 de julho de 2011