La estava o poeta sentado no banco da praça fumando seu
cachimbo como já era de praxe, viu um louco que estava do outro lado da rua,
sabia que era louco, pois seu aspecto era mundano suas roupas eram de um pano
velho e ele estava à cantarola uma canção famosa da década de 80, ficava a
repeti o mesmo verso “ eu quero a sorte
de um amor tranquilo com sabor de fruta mordida” e quando alguém se aproximava cantava
mais e mais alto.
Claro que todos se espantavam com a canção do louco que mais
parecia berros, mas o poeta percebeu a sinceridade do louco que mais lembrava o
próprio poeta pois gritava para o mundo
seus versos sem se importar com o incômodo, assustando um ou outro, mas apesar
de alguns sentirem-se incomodados ninguém reclamava, a musica era agradável o
louco nada mais fazia do que gritar seu desejo ao mundo “eu quero a sorte de um
amor tranquilo com sabor de fruta mordida” e ninguém cala um poeta, digo um
louco.
Não há pessoa no mundo que impeça um poeta, um louco de expressar-se.
ResponderExcluirLindo texto! Amei.
Bela homenagem ao nosso poeta, digo louco!
RSrsrs...