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terça-feira, 24 de julho de 2012

Um louco poeta


La estava o poeta sentado no banco da praça fumando seu cachimbo como já era de praxe, viu um louco que estava do outro lado da rua, sabia que era louco, pois seu aspecto era mundano suas roupas eram de um pano velho e ele estava à cantarola uma canção famosa da década de 80, ficava a repeti o mesmo verso  “ eu quero a sorte de um amor tranquilo com sabor de fruta mordida” e quando alguém se aproximava cantava mais e mais alto.

Claro que todos se espantavam com a canção do louco que mais parecia berros, mas o poeta percebeu a sinceridade do louco que mais lembrava o próprio poeta  pois gritava para o mundo seus versos sem se importar com o incômodo, assustando um ou outro, mas apesar de alguns sentirem-se incomodados  ninguém reclamava, a musica era agradável o louco nada mais fazia do que gritar seu desejo ao mundo “eu quero a sorte de um amor tranquilo com sabor de fruta mordida” e ninguém cala um poeta, digo um louco.

Um comentário:

  1. Não há pessoa no mundo que impeça um poeta, um louco de expressar-se.

    Lindo texto! Amei.

    Bela homenagem ao nosso poeta, digo louco!
    RSrsrs...

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